Historinha de criança 11

Olá pessoal,


A historinha de hoje é sobre duas amiguinhas, que adoram representar papéis (por exemplo: pai e mãe, ou bebês de um casal, às vezes namoradas, bichos, super-heróis e etc).
Semana passada elas estavam representando duas grávidas.

E de repente...
- Valniza, sabia que nós estamos grávidas?
- Ow que lindo, parabéns! Quantos meses faltam para nascer? E as duas se olharam e uma disse:
- 1 ano.
- 1 ano? Isto é muito tempo! Vocês sabem quantos meses o bebê precisa ficar na barriga da mãe até o dia do nascimento?
- 10 meses?
- Um pouco menos. Eu disse.
- 8 meses? Carla afirma.
- Um pouco mais. Vocês estão quase certas.
- Então são 9 meses!
- Exatamente e depois de 9 meses o bebê nasce. E a Carla olha para a amiga e diz:
- Nossa Celine, vamos para casa descansar, porque temos que esperar muito tempo para nossos filhos nascerem.

Esta brincadeira é muito importante, pois através dela, as crianças questionam o que é ser uma grávida (neste caso). Estes papéis, do que é ser uma mãe, ou qual a postura de um pai, de um casal, etc, são observados no cotidiano, absorvidos e reproduzidos por elas.
Portanto, é importante que observemos nossas atitudes, pois somos como um espelho para estas crianças.

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Como ajudar em casa?

As competências educacionais básicas das crianças podem ser desenvolvidas em casa!

Pratique junto com seu filho =D 

Motor: guardar brinquedos, tirar a roupa e colocar no cesto, pegar as frutas, limpar o nariz, etc.
Intelectual: contar, diferenciar cores, identificar formas geométricas, fazer compras, etc.
Social: cumprimentar as pessoas olhando nos olhos, atender o telefone, etc.
Emocional: pedir desculpas, empatia (se colocar no lugar de uma outra criança quando ela chora), etc.

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#seufilhopodeajudaremcasa #competênciasbásicas  

Pedagogia do otimismo

Olá pessoal,

Como havia prometido, hoje irei tratar sobre a "Pedagogia do otimismo".

No post Pedagogia do pessimismo, afirmei que este tipo de educação inviabiliza a possibilidade do aprendizado de novas capacidades, pois parte do pressuposto que a criança está pré-determinada a aprender apenas àquilo que foi passado geneticamente pelos pais.


Hoje quero propor a "Pedagogia do otimismo" que afirma que todo e qualquer indivíduo tem a capacidade de adquirir qualquer conhecimento, basta apenas estar rodeado e ser influenciado positivamente por novas habilidades.

Esta teoria afirma que o indivíduo nasce como uma tabula rasa (Aristóteles), ou seja, uma folha em branco, a ser preenchida.
Sendo assim, por exemplo, apesar dos pais não tocarem nada de violão, se colocarem seu filho num curso e ele escutar música todos os dias, ou tiver amigos com interesses semelhantes (tudo que estimule o interesse desta criança) haverá uma probabilidade relativamente positiva para que o filho aprenda a tocar violão e quem sabe, ser um profissional de carreira. =D


Como uma lenha na fogueira, a Educação é apenas o combustível para estimular o desenvolvimento da criança. Ela também têm os seus limites. 
Se a criança, por exemplo, não tiver um apoio da família, a educação na escola, por si só, não será eficaz. Como destaquei no post "Eu não consigo, eu sou muito pequeno", a criança precisa de estímulos positivos e através da parceria (escola e pais) terá a chance de desenvolver habilidades necessárias para o seu crescimento pessoal, emocional, intelectual, social, etc.

Obrigada pela atenção

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#pedagogiadootimismo #pedagogiadopessimismo #euconsigo #estímulospositivos

Historinha de criança 22 - Arrumar os brinquedos?

Olá pessoal,
 

A Historinha de criança de hoje é de uma garotinha chamada Johanna.

 Johanna e sua mãe chegaram na escolinha e neste curto diálogo, a mãe contou um fato que aconteceu na noite anterior. 
- Ontem, depois que finalizamos às brincadeiras em casa, avisei à Johanna que iríamos jantar, mas que antes deveria arrumar os brinquedos.
- Ô mãe depois da janta eu arrumo.
- Johanna, por favor é hora de arrumar os brinquedos.
- Poxa, mas eu já arrumo sempre, sempre quando estou na escolinha! Por que aqui também?
- Porque assim como na escolinha, quem brincou têm que arrumar!! =)

Apesar da criança ter consciência que foi ela quem utilizou o brinquedo, a hora de arrumar é sempre a parte "chata". Porém é muito importante deixar claro que brincar é muito bom, mas deixar às coisas arrumadas é melhor ainda, pois ela saberá sempre onde seu brinquedo preferido está, além de desenvolver o senso de responsabilidade!
Às práticas adoradas na escolinha, podem e devem ser reforçadas em casa, colaborando assim para o desenvolvimento da criança. Ou seja, escola e pais falando a mesma língua!

Porém pais lembrem-se... depois que estiver tudo arrumadinho, por favor elogiem seus filhos, pelo "duro" trabalho! =D

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#arrumação #aufräumen #responsabilidadedecriança


Obrigada pela atenção.
Tenha todos um ótimo fim de semana!

Historinha de criança 10

Olá pessoal,

A historinha de criança de hoje é meio nojenta, portanto, se você estiver comendo é melhor deixar para ler uma outra hora. rsrsrsr

Estamos no outono aqui na Alemanha e a temperatura ocila bastante e naturalmente muita gente fica doente, principalmente as crianças.
Um dia estávamos todos na mesa pintando, conversando e aaaaaaaatchhhhuummmmm.... alguém à mesa ao lado espirra.

Gente, sem exagero...foi aquela coisa para tudo que é parte. A coitadinha da criança com aquilo pendurado no nariz, tentou aparar com o braço! Sim, sim o braço! 

O costume daqui é quando você espirra ou tossi, você coloca o seu antebraço, ao em vez da mão, para evitar que o espirro chegue na outra pessoa. Por quê? Para não comprometer a saúde da outra pessoa ao darmos o aperto de mão, por exemplo.

Num pulo peguei o lenço de papel e falei:
- Saúde! E ela gentilmente falou:
- Valniza, eu posso lavar a mão?
rsrsr... respirei aliviada, mas sei que aquela cena de terror vai demorar de sair da cabeça e não podia deixar de compartilhar com vocês estas minhas experiências. ;D

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Pedagogia do pessimismo

Olá pessoal,

Quem já nunca ouviu a frase:
- Meu filho não consegue fazer isto porque puxou o pai; ou consegue fazer aquilo porque puxou a mãe?

Dentro da área educacional é muito difícil afirmar onde começa a influência biológica ou social nos comportamentos, nas ações, dons, etc. de uma criança, mas existem algumas teorias que explicam bem estas influências e uma delas é a "Pedagogia do Pessimismo".

Imaginem uma criança de 8 anos que adora cantar e sonha que quando crescer será cantora.
Seus pais "adeptos da Pedagogia do Pessimismo" permitem que ela cante, porque sabem que devido a falta de dom existente na familia, não será desenvolvida e não terá esta profissão tanto sonhada.

Infelizmente esta teoria enfraquece e torna a educação impotente, pois qualquer erro pode ser cometido, pois todas as habilidades das crianças já existem dentro de si, desde o momento do nascimento.

É necessário que fique claro que todo educador (profissional) têm o potencial de estimular as crianças a atingirem os seus sonhos, assim como os pais. 
Como havia comentado no post "Eu não consigo, eu sou muito pequeno", a influência dos pais é fundamental no desenvolvimento da criança e quando o primeiro "não" sai dos mesmos, a criança perde uma maravilhosa oportunidade de talvez desenvolver um novo conhecimento. =(

No post da segunda-feira falarei sobre a "Pedagogia Otimista".  Não percam a continuação do debate!

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#pedagogiadopessimismo #pedagogiadootimismo #eunãoconsigo  

Historinha de criança 9

Olá pessoal,


Hoje a historinha é da pequena Sofia (filha de mãe alemã e pai americano).
Ela tem três anos e no início ela não ficava perto de mim de jeito nenhum, mas com o tempo, passamos de estranhas à boas amigas de conversa.
Neste dia fomos para o jardim aproveitar o dia sem nuvens e ela disse:

- Valniza, você sabia que nós temos duas luas?
Fiquei um pouco surpresa com o que ela disse e perguntei:
- Ok. E quantos sóis nós temos?
- Apenas um. Afirmou Sofia.
- E quantas nuvens e estrelas nós temos? Continuei com minhas perguntas.
- Muito, muito, muito, mas lua temos duas.
Como professora, sempre tomo muito cuidado para não interromper ou bloquear a criança no seu processo de conhecimento e percepção do mundo, mas também fiquei curiosa em saber porque e como ela chegou nesta conclusão.... e acabei olhando para o céu.... e não é que tinha uma lua de dia? =D 
Acabou sendo uma idéia para um projeto.
 

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Brincadeira da percepção sensorial

Olá pessoal,


Semana passada levei uma brincadeira de "Percepção Sensorial" para as crianças e elas adoraram!

Ela é bem fácil e pode ser feita com crianças entre 2 até 6 anos.
Iniciamos contando uma história:

O pequeno urso dorme embaixo de uma árvore.
Como no outono as folhas caem, elas cobriram o pequeno urso e ele nem percebeu.
Então a mamãe urso perguntou:
- Pequeno urso, com quantas folhas você foi coberto?

A criança deve deitar no chão com o rosto virado para o piso e escolhemos mais uma criança (ou mais, de acordo com a dificuldade) para colocar as mãos sobre as costas (ou sobre a cabeça, braço, etc.) da criança deitada.
Aquela que está representando o urso, deve através do sentido do tato advinhar quantas folhas (ou seja, as mãos) estão sobre ela.

Foi super divertido e muitas queriam ficar deitada só recebendo a massagem... :D.
Importante é que cada criança coloque cada mão devagar para que o"ursinho" tenha a capacidade de sentir e ao mesmo tempo contar quantas mãos estão sobre ele. 

Façam também com seus filhos, priminhos, sobrinhos... e compartilha comigo a experiência!!

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#percepçãosensorial #brincadeiradecriança 

Historinha de criança 8

Olá pessoal,

Ontem foi o aniversário de meu sobrinho Mário Felipe (4 aninhos) e minha irmã que adora uma festa, encomendou um bolo de aniversário.
O que minha irmã não esperava é que Felipe começasse a chorar sem querer ir na casa da "velhinha". Minha irmã e meu cunhado acharam aquilo muito estranho porque ele estava super animado com a festinha. 

E os pais detetives entraram em ação. =)

- Felipe hoje vamos na casa da senhora que fará o seu Bolo. Avisou minha irmã.
- A gente vai para casa da velhinha do bolo? EU NãO QUERO IR! E Felipe começa a chorar.

Minha irmã achou estranho ele falar "velhinha", porque no ano passado quem fez o bolo realmente foi uma outra senhora já de idade, mas desta vez era outra pessoa, mas mesmo assim, ele havia lembrado.
Meu cunhado sacou logo a charada e disse a minha irmã, que provavelmente Felipe estaria lembrando da história de "João e Maria" e acabou associando ir na casa da mulher do bolo com a casa da bruxa da história. Ou seja, os pais iriam visitar a casa da velhinha (bruxa) da historinha.

 Depois de muita conversa, diálogo com Felipe e também distraí-lo com outros afazeres, ele não parecia mais aquela criança que estava em poucos minutos atrás com medo e choroso.

 Bom, lá na casa da senhora ele escolheu o bolo todo feliz e minha irmã reforçou:
- Tá vendo Pinho que a moça não é a velhinha da história? =D 


* Queria mandar um beijo carinhoso para um amigo e companheiro ativo nas leituras do Blog... Denílson meus parabéns e obrigada pelo apoio!!!

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