segunda-feira, 12 de outubro de 2015

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

1 Ano Trabalhando na Escolinha

Olá pessoal!


Depois de longas férias, estou aqui de volta para continuar compartilhando com vocês o cotidiano na Escolinha Infantil St. Rupert.

Semana passada iniciaram às aulas e este ano temos 8 novas crianças. =D

Como já destaquei no Post "Medo no primeiro dia de aula", muitos pais ficam geralmente mais inseguros que às próprias crianças... porém desta vez quem ficou fui eu..rsrsrsr.

Um pai muito simpático e conversador de uma das novas crianças é Bavariano... e falar com ele já de manhã cedo, é uma dureza!!!

Para quem não sabe, eu moro em Munique que fica no sul da Alemanha. 
A capital chama-se Bavária (Bayern) e aqui eu tenho uma dificuldade enoooorme de entender este dialeto "o bávaro".

Assim como no Brasil, aqui na Alemanha existem dialetos e logo que cheguei em Munique em 2013, aprendi o "alemão padrão", mas mesmo assim ainda sofro quando os pais começam a falar comigo neste dialeto que só fazendo um curso extra para entender...risos.

Para aquelas pessoas que desejam conhecer a Alemanha, não se preocupem, pois a maioria das pessoas falam o alemão padrão, porém se estão aqui apenas para turismo, o inglês já dá para sobreviver, até mesmo na Escolinha Infantil! =D


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#bavariano

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Historinha de criança - Não quero mais brincar...

Olá pessoal

Vou compartilhar com vocês, como é difícil envolver uma criança numa atividade que exige concentração e principalmente quando ela fala "Eu não quero mais fazer esta atividade!".

Semana passada recebemos uma balança de medição e automaticamente elaborei uma atividade com às crianças.
Separei alguns objetos para trabalharmos a percepção de diferentes materiais (madeira, plástico, vidro, etc) e a comparação do que é leve ou pesado.

Separei seis crianças para esta atividade e ao meu lado coloquei àquelas que têm dificuldade de concentração.
Ao terminar a explicação, às crianças poderiam buscar dentro da sala, objetos para  serem pesados e foi neste momento que:

- Valniza, eu não quero mais fazer experimento.
- Oscar, mas por quê não?
- Eu quero ir para outra sala brincar!

Neste momento fiquei super desmotivada, mas aquela "vozinha" susurrou uma idéia.
- Oscar, eu vi que você trouxe um carrinho super legal, você não gostaria de pesar ele?
Geeeeeennnteeee, nem preciso dizer sobre a alegria que ele ... e eu naturalmente ficamos!

Bom, se eu posso dar uma dica para vocês seria... conheçam suas crianças, saibam do que elas gostam, qual o interesse delas, suas qualidades, suas dificuldades, etc, pois nesta hora, quando vocês precisarem motivá-los, não precisarão brigar, obrigar, dar chocolate para convencê-los, etc.. porque vocês terão simplesmente a chave da motivação de cada um!






http://www.kidznscience.co.uk/
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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Dia Mundial da Criança =D



#diamundialdacriança #1dejunho

Quantos filhos quero ter? (última parte)

Olá pessoal

Para finalizar, iremos tratar sobre aquela família que deu continuidade com o terceiro filho, o quarto e etc... 

Bom, para às crianças que se posicionam no meio deste grupo de irmãos (como por exemplo euzinha no meio de dois irmãos e uma irmã mais velha ...rsrsrsr) existem algumas vantagens e desvantagens.

A criança do meio tem a possibilidade de ter uma orientação por parte dos irmãos mais velhos e ainda tem os irmãos mais novos para conversar quando estiver chateada, bem como parceiros na brincadeira!

De um outro lado a criança do meio é obrigada a dividir tudo com todos os outros irmãos, recebe coisas usadas dos mais velhos e ainda tem que obedecer as regras ditadas pelos mais velhos.
A criança do meio se sente como um "Sanduíche", com dificuldade em definir seu local dentro da família ou expressar suas idéias, porque recebe constantemente melhores idéias de todos ao seu redor. 

Uma dica fundamental é que os pais respeitem as características de cada um como únicas, mas lembrando que estas são mutáveis. 
Com uma boa orientação dos pais, cada um pode usufruir de sua personalidade, sem invadir o espaço do outro. =D





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terça-feira, 26 de maio de 2015

Quantos filhos quero ter? Talvez 2 Crianças? (Parte II)


Olá pessoal,

Bom, para darmos sequência ao nosso tema "Quantos filhos quero ter?", vamos tratar sobre famílias que escolhem não apenas ter uma criança em casa, mas duas!!!

Na década de 70 enquanto as famílias tinham entre 6 - 7 filhos, atualmente existe uma tendência entre 1 à 2 filhos.
Sem aprofundarmos nos reais motivos, observemos agora às características de uma família com dois filhos; ou seja, o caçula e o mais velho. =D

Como tudo na vida depende da forma que observarmos os fatos, existe sempre o lado positivo e o negativo de ter por exemplo 2 filhos (as).

A criança mais velha têm exatamente nove meses de preparo para a chegada do irmãozinho ou da irmãzinha. Com sua chegada e desenvolvimento do caçula, lentamente são definidos os espaços de cada criança e cada um passa a exercer uma função dentro da família.

O irmão mais velho geralmente tem a responsabilidade de cuidar do menor e aparentemente torna-se indepentende mais rápido, pois os pais têm agora pouco tempo para ele. 
Se alguma coisa acontece com o novo irmão, de quem é a culpa????

Muitos acreditam que o lado bom, é que o irmão mais velho sempre ganha roupas novas, assim como têm o irmãzinho para brincar com ele (só na hora que ele quer).

O caçula,  tem a atenção dos pais e é protegido pelo irmão mais velho.
Porém, quando às roupas do mais velho não servem, automaticamente pertencem ao caçula, mesmo que ele não queira! 
Apesar de ser "protegido pelo irmão", acaba recebendo ordens do mais velho ou sendo chateado pelos amigos.

Uma dica muito legal é definir exatamente a função de cada criança na família. Respeitar sua idade e capacidades.
Apesar do irmão mais velho ser um modelo para o caçula, ele não pode substituir o papel dos pais, porém deve sim, ajudar os pais a cuidar do mais novo.
E os pais permaneçam atentos para que a atenção não fique apenas voltada para o menor.
O caçula deve receber regras proporcionais a sua idade e também aprender a lidar com a vida, como seu irmão mais velho aprendeu...com apoio da família é claro, porém independente ;)


Foto: Sobrinhos <3


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#doisfilhos #quantosfilhosqueroter #irmãos

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Historinha de criança 27 - O que é isto na sua boca?


Olá pessoal

A historinha de criança é sobre a pequena Hatice de três anos, caçula de uma família turca.

Logo depois do almoço, todas as crianças devem ir ao banheiro e escovar os dentes.
Neste momento algumas professoras fazem uma pausa e aproveitam para fumar um cigarro, comer um chocolate, beber coca-cola, chupar um bombom ou mastigar um chiclete fora da sala de aula, para não dar mal "exemplo" para às crianças.

 Infelizmente uma das professoras esqueceu de jogar o chiclete fora e foi ao banheiro com às crianças. De repente pergunta Hatice:
- O que você tem na boca? Silêncio total e paralização da professora.
A professora simplesmente apontou para a criança continuar fazendo o que deveria estar fazendo, mas Hatice super esperta pergunta de novo:
-  Isto é chiclete?  E a professora balança a cabeça negando o "crime". E para não terminar assim tão fácil a investigação, Hatice finaliza com a pergunta fatal:
- Então mostra!!! 
kkkkkkk... Bom, a professora colocou o chiclete rapidinho embaixo da boca e ela conseguiu escapar por pouco!


http://cre6-rjrj.blogspot.de/2013_03_07_archive.html
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segunda-feira, 18 de maio de 2015

Quantos filhos quero ter? Filho único (parte I)

Olá pessoal


Hoje iniciarei outro tema que é "Quantos filhos quero ter?".

Algumas pessoas dizem que ter um filho é muito pouco; que talvez dois seria o ideal ou se fosse possível teriam muito mais!
Você já parou para pensar como uma criança que não tem irmão se sente? Ou aquela que têm 1, 2, 3 ou mais irmãos?

Como tudo na vida depende da forma que observarmos os fatos, existe sempre o lado positivo e o negativo de ter por exemplo 1 filho (a).

Ter uma criança significa:

Ela tem a total atenção dos pais, pois não precisa dividí-la com irmãos.
Os presentes que recebe são exclusivos para ela e os pais têm relativamente um controle financeiro.

Ao analisarmos o "contra", como muitos falam; às crianças estão constantemente sozinhas e tornam-se mimadas, pois todo o amor está concentrado nela.
Para algumas crianças muitas vezes é estressante, pois apesar de estarem "sozinhas", elas têm pouco tempo livre para si mesma, pois está a todo tempo cercada pelos pais.
Para muitos pais é também super difícil se desapegar do único e amado filho =D rsrsrsrsr

Um ponto que deve ser analisado é que estas crianças que não têm um "parceiro" em casa, é que elas precisam aprender a socializar-se com outras crianças.
 
Portanto, fica uma dica para aqueles que pretendem ter uma criança e que têm pouca oportunidade de contato com outras crianças, seria talvez pensar na possibilidade de colocá-las em uma creche.
Além delas terem a possibilidade de desenvolver suas competências, como por exemplo a fala, contato social, interação, aprender a compartilhar e etc... elas terão contato com crianças da mesma idade....não apenas com adultos!

  E você? Quantos filhos têm? Irmãos têm? Deixa um comentário =)



http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1232126-5598,00-QUADRIGEMEOS+GAUCHOS+GANHAM+FESTA+NO+ANIVERSARIO.html
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sexta-feira, 15 de maio de 2015

Historinha de Criança 26 - Criança estrangeira, não entende a brincadeira!


Olá pessoal

Queria compartilhar com vocês hoje na Historinha de criança uma situação delicada que frequentemente acontece na creche e/ou no jardim de infância, que é justamente lidar com o fracasso de algumas crianças diante às brincadeiras executadas.

Quinzenalmente temos aula de "Esporte para Crianças" e uma de nossas amigas compartilhou sua experiência, contando que no grupo dela há muitas crianças estrangeiras e sempre que fazem uma atividade, estas crianças que participam, acabam geralmente perdendo o jogo, por não terem compreendido às regras da brincadeira.

Elas choram porque não querem sair da brincadeira e inicia aquela situação de tentar não ser injusta com às crianças que ganharam, mas que também acabam chorando, quando são dadas novas chances para àquelas crianças que não compreenderam às regras.

Uma dica que a professora passou é que independente das crianças serem estrangeiras ou não, devemos aplicar a atividade esportiva algumas vezes sem "estar valendo" até que todas às crianças tenham realmente entendido o jogo... só depois podemos iniciá-lo de fato.

Esta Empatia (de nos colocarmos na posição das crianças) é muito importante, para ajudá-las a lidar com o fracasso independente quem seja e de onde venha.
E mostrar que nem sempre na vida se joga para ganhar... mas para se divertir!!!

http://www.diariodeumavidaestrangeira.com/2013_07_01_archive.html


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segunda-feira, 11 de maio de 2015

Qual é seu "Estilo de Educar"? Os cinco pilares (última parte)

Olá pessoal

Como última parte de nosso tema "Qual é seu estilo de Educar?", hoje vamos falar desta maravilhosa autora Sigrid Tschöpe-Scheffler que trata a questão da educação propondo estes cinco pilares, como base para o desenvolvimento e a promoção da educação.

Amor, Atenção, Cooperação, Estrutura e o Apoio.

Amor: este sentimento humano que deve ser passado não apenas em palavras, mas através do olhar, gesto, abraço... A criança desenvolve confiança, se sente segura e naturalmente amada.

Atenção: com muita atenção e cuidado devemos respeitar a personalidade e individualidade da criança. Existe uma fronteira muito sensível entre a criança não fazer algo porque ela não quer, pois vai contra ao que ela está sentindo ou ao não querer apenas como forma de quebrar às regras.

Cooperação: como uma equipe, as idéias das crianças devem ser ouvidas, pois desenvolvemos a autonomia delas. Os pais devem evitar controlar as crianças.
Cooperar não significa fazer por elas, mas ensiná-las a fazerem sozinha! 
"Ich helfe dir es selbst zu tun!"
(Eu ajudo você a fazer por si mesma)

Estrutura: toda a criança precisa de uma estrutura familiar, de obrigação e limite. Quando falamos em limite, queremos dizer que às crianças devem seguir às regras. Você já parou para pensar, quais são às regras dentro de sua casa? Sem Palavrão, bagunçou - arrumou, ligou - desligou, etc... E para cada regra quebrada uma consequência proporcional. As regras não existem apenas fora, mas dentro de casa também.

Apoio: com nosso apoio a criança se sentirá segura e terá interesse em desvendar o mundo, pois a família lhe apoia. Ela será livre, não ficando presa à vida familiar.
Permita sua criança à novas experiências, para que elas possam desenvolver seu potencial.
  
Na prática todos estes elementos surgem entrelaçados, mas o fundamental é que tenhamos estes cincos fundamentos como base de reflexão "A educação que ofereço ao meu filho colabora para o desenvolvimento da sua personalidade?".
 
Cabem aos pais direcionar seus filhos e com base nestes pilares propostos por Sigrid Tschöpe-Scheffler, estes seriam os primeiros passos para um novo Estilo de Educar!!!


http://de.paeda-ef-sg-abi-16.wikia.com/wiki/Datei:Themen_grundlagen_5saeulen.png

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